De acordo com especialista, exame é feito de maneira minuciosa e possibilita o acompanhamento adequado.
Um dos problemas que mais preocupam as pessoas é o aparecimento de pintas na pele. Muitas vezes, elas só são detectadas quando têm um certo tamanho para serem enxergadas a olho nu. As que se localizam em locais como tórax posterior, couro cabeludo, nuca, glúteos e panturrilhas, são geralmente negligenciadas pelos pacientes. Com o avanço da medicina, hoje é possível fazer o exame mapeamento digital corporal total, que permite obter imagens das lesões cutâneas com alta resolução, nunca até então obtidas, além de permitir a observação de estruturas cutâneas impossíveis ao olho nu ou com lupas simples. Estas estruturas é que permitem o diagnóstico preciso do que se trata tal pinta, se é benigna ou maligna. Inicialmente, há a análise “macro”, na qual é possível observar as lesões de uma forma mais ampla e generalista; posteriormente, há a análise “micro” , que fornece inúmeros detalhes estruturais. O exame é bastante indicado para pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer de pele. Caso a pessoa tenha alguma alteração no aspecto de alguma lesão cutânea, também pode procurar realizá-lo. Diminui-se o número de biópsias e retiradas cirúrgicas desnecessárias. Há um melhor acompanhamento da saúde cutânea, pois o médico consegue comparar as imagens ao longo dos anos. “O exame permite ainda uma chance maior de cura, quando o diagnóstico de câncer é feito ainda no início”, destaca o médico dermatologista Cristiano Kakihara.