Jejum intermitente é um método de emagrecimento que visa intercalar períodos sem comer, que podem ser de 12 horas, 16 horas, 18 horas ou 24 horas. De acordo com a nutricionista Andrea Marim, a maioria das pessoas que realiza este jejum utiliza o sono para auxiliar no processo. “Dependendo do tempo de jejum indicado, os pacientes ‘pulam’ o café da manhã, indo direto para o almoço ou passam mais tempo sem fazer alguma refeição”, explica. Isso significa que se a pessoa jantou às 20h e a primeira refeição do dia seguinte acontecer às 12h, o jejum realizado foi de 16 horas. O importante é a pessoa não se sentir compulsiva e comer exageradamente nas refeições que precederem o período.
A especialista explica que o objetivo do jejum é fazer com que o corpo utilize os estoques de gordura do próprio organismo e que, com isso, aconteça uma perda de massa gorda. Além disso, de acordo com a nutricionista, o jejum traz alguns benefícios apontados em estudos recentes, como a redução de cardiopatias e do risco de câncer, maior longevidade e proteção a doenças relacionadas à velhice e declínio cognitivo. No entanto, pode ser prejudicial, principalmente quando fora do período do jejum o indivíduo se torna compulsivo por alimentos, principalmente aqueles de má qualidade.
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Andrea esclarece também que os períodos em que a alimentação é permitida são chamados de janelas de alimentação. Durante este período, definido pelo profissional de nutrição, as pessoas devem seguir uma dieta específica e orientada por um profissional.