Quando encontramos com alguém que nos é querido, possuímos afinidade, amizade e amor, o abraço faz-se necessário para celebrar a chegada desse ser bem-vindo a nossa vida. A presença agradável nos transmite alegria ao ponto de involuntariamente nos fazer sorrir, abrimos os braços em sinal de receptividade e envolvemos na nossa energia como parte integrante de nós mesmos.
Naquele instante, não possuímos julgamento e nem tão pouco alguma crítica, ficamos assim, extasiados por rever e estar novamente com este ente ser que nos faz sentir bem. O abraço tem essa força mágica de união e integração, gratidão e valorização, presente no ato da permissão do entrelaçar de braços. É a empatia proveniente da satisfação, a qual precisa do abraço como representação por este alguém a quem confiamos.
Presente na saudade do reencontro e na despedida, marca a partida como também a chegada daqueles a quem amamos. É o matar da falta que se teve e até o medo de nunca mais poder rever. É o desapego e o apego na separação e na união de quem apreciamos, revelamos querer o seu bem. Está no fechar de um acordo quando ambas as partes estão satisfeitas, traduz o ter sido bom te conhecer e o obrigado por estar aqui.
O abraço é o afeto desprendido e quando verdadeiro, desprovido de segundas intenções, envolve como um elo de segurança. No abraço está a coragem da entrega pelo permitir aproximar ao máximo possível os corações. É a paz revelada no encostar das cabeças, amizade forte nas batidinhas nas cotas, expressão de carinho na mão que afaga o rosto e euforia no afastar, segurar nos ombros e abraçar novamente.
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Seria muito bom ter essas sensações com mais frequência nas relações humanas, assim estaríamos mais coesos e cúmplices de processo.
O abraço forma pelos braços entrelaçados o sinal do infinito, como que não conhece o limite, revela por breves instantes, que os dois viram um e o eu e o tu passam a compor o nós. Nesta mescla de forças na mesma sintonia transmite-se que está ali por querer.
De repente nada se pensa e libera-se o contentamento pelo encantamento. É como uma fusão onde tudo fica apertado, sem sufoco. Esta permissão, proveniente do abraço, pode ser social por questão de cumprimento, como por amizade, também representa gratidão: Vem cá me dar um abraço! O abraço expressa muito daquilo que somos, pode ser mais forte, mais macio, sedoso, carinhoso ou intenso.
A cura através do Abraço
Aconchegante, tem na sua força a mistura das energias. Nele está presente até a força curadora, por isso existe a terapia do abraço ou amplexoterapia – que comprova que destrói a tristeza e a depressão. Sua eficácia sensação de proteção, paz e amor melhora o espírito solitário e isolado daqueles que perderam ou possuem o medo da entrega.
Abrace a si mesmo e a todos que quer o bem, porque nunca se sabe quando teremos uma nova oportunidade.
Carlos Florêncio é filósofo, terapeuta, analista comportamental especialista em relacionamentos e em mecanismos de autossabotagem.
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