Dia do Pão: conheça a história do alimento e alguns de seus tipos mais consumidos no Brasil!

Dicas

Quem quer pão??? Muito popular na mesa dos brasileiros, o pãozinho francês faz sucesso! No café da manhã, lanchinho da tarde ou qualquer hora do dia! Não só para nós, mas ele faz parte da cultura de muitos povos e possui significado importante em várias religiões. Resultado do cozimento de uma massa feita com farinha de cereais, em especial o trigo, a água e o sal, ele provavelmente foi uma das primeiras comidas preparadas pelo homem.

A história do pão é tão antiga que não é possível dizer com precisão quando e como ele surgiu. Historiadores estimam que o pão tenha surgido há cerca de 12 mil anos, juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está o Iraque. De início, provavelmente, o trigo era apenas mastigado, mas em seguida ele passou a ser triturado com pedras e transformado em farinha.

 

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Antes do pão, as farinhas de diversos cereais eram usadas em sopas e mingaus cozidos na água. Passou-se a misturar também mel, azeite doce, suco de uva, tâmaras esmagadas, ovos e carne moída, formando espécies de bolos que eram assados sobre pedras quentes ou sob cinzas. Foram estes bolos que deram origem ao pão propriamente dito. a

Os primeiros pães eram feitos de farinha misturada ao fruto de uma árvore chamada carvalho. Bem diferentes dos atuais, eram achatados, duros, amargos e secos. Era preciso lavá-las várias vezes em água fervente, antes de se fazer broas que eram expostas ao sol para secar. As broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas.

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Os egípcios foram os primeiros a usar fornos de barro para assar pães por volta do ano 7.000 antes de Cristo. Atribui-se também a eles a descoberta do fermento, responsável por deixar a massa do pão leve e macia como conhecemos hoje.

As evidências mais antigas de pão fermentado foram encontradas no Egito Antigo e datam de 3.000 a.C. Mas nem todo mundo concorda que a produção de pão fermentado só tenha começado a partir daí. Alguns historiadores acreditam ser possível que o fermento, assim como o pão, tenha origem pré-histórica.

 

Na Europa e no Brasil

Com o comércio entre egípcios e gregos, o pão acabou chegando na Europa em 250 a.C. Não demorou muito para ele se tornar também o principal alimento da Roma Antiga. Com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.

Os gregos, que atribuíam a origem do pão aos deuses, deram a ele um caráter sagrado. Nós devemos aos gregos a instituição das padarias como estabelecimentos comerciais públicos, e eles ensinaram isto aos romanos.

 

 

Com o início da Idade Média, por volta de 476 depois de Cristo, as padarias acabaram, e a produção de pão voltou a ser caseira. O retrocesso nessa época foi tanto, que as pessoas voltaram a comer pão sem fermento! Foi somente a partir do século 12 que as coisas começaram a melhorar na França. No século 17, o país se destacou como centro mundial de fabricação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.

 

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No Brasil, o consumo de pão só se popularizou depois do século 19. Até então, o brasileiro consumia a farinha de mandioca e o biju, apesar de já conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. Com a vinda dos italianos para o Brasil, no início do século 20, a atividade de panificação se expandiu, e o produto passou a ser essencial na mesa do brasileiro.

Na Europa, era costume a mãe oferecer um pouco de massa de pão em dote para a filha, com a ideia de que esta fizesse isso para sua filha, assim sempre se comeria um bom pão. Conta-se que os irmãos Fleischmann, austríacos, ao visitarem uma irmã nos Estados Unidos, em 1865, ficaram horrorizados com a qualidade do pão. Ao emigrarem definitivamente, dois anos depois, levaram no bolso um pouco do lêvedo usado na casa da mãe – e iniciaram a indústria de produção do lêvedo prensado ou desidratado que existe, hoje, no mundo inteiro.

Hoje conhece-se uma infinidade de tipos de pães. Cada povo, cada região do mundo com seu pão típico. A baguette da França, o scone da Inglaterra, o parata da Índia, e outros muitos. Com esta variedade de pães, foi necessária e implantação de regras (legislações) para a produção destes.

É difícil apontar um único povo como criador definitivo do pão. O delicioso pãozinho só está nas nossas mesas hoje por conta do trabalho de várias civilizações ao longo de milhares de anos.

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Pães: confira variedades desta paixão mundial

Os pães são fontes de carboidratos e estão entre as paixões dos brasileiros. Confira variedades desta delícia e escolha a sua preferida.

  • Francês

Conhecido também como pão de sal, era experimentado por turistas brasileiros na França. Estes pediam a seus cozinheiros que repetissem a receita. Após tentativas e erros, acabou-se criando o pão francês abrasileirado.

  • Preto

Alemão, ele é produzido com farinha de trigo integral e de centeio. Possui cor escura, sabor mais forte e uma casca grossa e dura.

  • Integral

Produzido a partir da farinha de trigo integral, que mantém o gérmen e o farelo do grão, possui alto teor de fibras, melhorando assim o funcionamento do intestino e permitindo uma absorção de nutrientes mais lenta, o que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue.

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  • De leite

Suave e adocicado, é feito com farinha de trigo, leite, ovos, manteiga, açúcar e sal. Por isso é um pouco mais calórico que outros pães, como o francês e o italiano.

  • De forma

A massa leve é sempre colocada em uma forma antes de ir ao forno. Concentra um gosto mais adocicado que o francês, por levar açúcar na receita. É frequentemente consumido em sanduíches ou na forma de torradas. No mercado, é encontrado em diversas variações, como o light ou o integral.

  • Sírio

Assado rapidamente em temperaturas altíssimas, pode levar açúcar, sal, azeite de oliva e gergelim em sua preparação. Muito popular no Oriente Médio, foi trazido ao Brasil no início do século XX por imigrantes sírio-libaneses.

 

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  • De centeio

Possui uma massa bastante densa, por ser produzido por farinha de centeio. Tem a cor mais escura e o sabor mais forte que o pão francês. Por causa do seu alto teor em fibras, ajuda a diminuir a absorção de gorduras, controlando o colesterol.

  • Italiano

Normalmente é feito artesanalmente, com fermento caseiro e cozido em forno de tijolo ou barro. Tem o aspecto rústico e não segue um padrão de produção. No Brasil,  é considerado pão italiano aqueles de crosta grossa e dourada, com massa aerada e sabor ácido. Normalmente é servido com fondue de queijo ou sopas.

  • De milho

Feito com a mistura das farinhas de trigo e milho (fubá), pode ser incrementado com sementes de erva-doce. Pão tipicamente brasileiro, também é conhecido em outras regiões como broa ou pão de fubá.

 

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Redação TV Catia Fonseca